segunda-feira, 23 de abril de 2018























Em certos momentos me sentia meio abestalhada, como se fosse uma criança descobrindo tantas coisas. 
Não estava reconhecendo minhas terras, mas vivendo, conhecendo, sentindo o cheiro da mata, dos bichos, bebendo água da cascata  ao invés de confortavelmente abrir minha mochilinha e beber da garrafa. Eu queria fazer tudo diferente e isso é maravilhoso, Aparar água geladinha da cascata com ás mãos e sentir prazer em fazer isso.




Tudo novo, só alegrias, descoberta, sustos e muitos tombos.


domingo, 22 de abril de 2018



E assim, devagarinho e bem sem jeito, fui começando a aprender várias novas atividades. Confesso que me surpreendi muitas vezes comigo mesma.
Jamais imaginei que fosse pôr uma mochila nas costas com uma garrafa de água e ficar por horas no meio de  uma mata fechada, com vários locais acidentados, cobras, bichos...
Surpreendente mesmo foi descobrir que nasci para essa vida e fui fazer essa descoberta tão tarde. Mas, se nunca é tarde, a hora é essa que você se descobre mesmo, sem importar com o tempo.

Quando tudo começou


Um belo dia, sentindo-me intediada, saí a dar um passeio no lugarejo simples e de aparência muito pobre onde eu havia adquirido uma pequena e simples casa. Sem ter opção para passeio, por nada ali parecer me interessar, entrei no carro e resolvi subir um morro que levava ao Morro da Cruz.
Tamanha foi minha surpresa e alegria ao deparar-me com tanta beleza.
Ali passei toda a tarde e me pus a pensar, refletir. 
Para cada lado que eu olhava, o que via era somente paz, sossego e a constatação de que DEUS havia me guiado para esse lugar.


A partir daquele dia, grandes mudanças aconteceram em minha vida e também dentro de mim. Passei a cuidar mais das plantas em geral, a ter preocupação e acabando por me ocupar em reciclagens para que a natureza tivesse cada vez mais bonita, sem contar que passei a amar muito mais os animais de todas as espécies, depois do meu fiel companheiro Boby, é lógico! Um cãozinho meio Guapeca que era sempre a minha fiel companhia, mas das reciclagens e de Boby, escreverei depois!